quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E a bomba estoura na mãos dos assessores...

Desde que a saia curta da estudante da Uniban virou o principal assunto do país, não paro de pensar na vida dos assessores de imprensa da universidade. Não queria estar na pele deles de jeito nenhum.

Em primeiro lugar vem a questão de administrar perante todos os veículos de comunicação que seus alunos se comportaram como vândalos ao ver as pernocas de uma de suas alunas. Só isso já seria motivo para uma boa dose de estresse.

Como se não bastasse, a universidade ainda toma a desastrada decisão de expulsar Geisy. Com a revolta popular e do próprio MEC, voltou atrás da decisão. A crise de imagem que se instaurou tomou proporções ainda maiores.

Geisy foi tratada como vítima pela imprensa desde o primeiro momento (por mais que assuma publicamente sua parcela de culpa). A decisão da universidade deveria ter sido reprimir os agressores e até expulsar seus líderes como forma de demonstrar que violência e machismo não são características inerentes àquela instituição.

Juro que pensei que a universidade daria uma bolsa de estudos como forma de se desculpar com a aluna e incentivá-la a passar uma borracha em tudo aquilo. Ledo engano. A reitoria optou por expulsar a aluna porque ela já vinha se vestindo de maneira inadequada há algum tempo...

Ora! Mais um erro absurdo da universidade. Se aquilo já vinha acontecendo, eles deveriam ter advertido e tomado algum providência antes que o problema tomasse tais proporções. Faltou manual de conduta e de gerenciamento de crise. Resultado: uma imagem completamente arruinada pela opinião pública. Pior que isso, impossível.

Um comentário:

Anônimo disse...

Situação complicada, não? Eu adorei o diagnóstico que você fez. Realmente, um bom gerenciamento de crise evitaria todo aquele transtorno.