segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Budget de comunicação

O fim do ano vai chegando e a gente não pensa em outra coisa a não ser planejar. Colocar na ponta do lápis como serão as ações do ano seguinte é uma tarefa que demanda habilidade e muita concentração.

Semana passada conversei com alguns especialistas para saber como o departamente de comunicação deve angariar um budget adequado às suas propostas. Como todos sabem, na maioria das empresas o dinheiro destinado a esta área é quase sempre insuficiente.

Segundo eles, a melhor maneira de conquistar a diretoria das empresas e convencê-las que é importante investir em comunicação é mostrando sua participação no desempenho da companhia. Mais uma vez, a mensuração de resultados é a peça chave no ciclo da comunicação empresarial.

Confiram algumas dicas essenciais quando o assunto é budget:
- Crie o budget de acordo com o planejamento estratégico;
- Se baseie no passado, mas foque o futuro;
- Prove que a comunicação gera resultados;
- Acompanhe o budget mensalmente e realoque recursos quando necessário;
- Não deixe faltar e nem sobrar dinheiro.

Crédito da imagem: http://www.villapark.org/2008-09Budget/budget_pie.gif

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E a bomba estoura na mãos dos assessores...

Desde que a saia curta da estudante da Uniban virou o principal assunto do país, não paro de pensar na vida dos assessores de imprensa da universidade. Não queria estar na pele deles de jeito nenhum.

Em primeiro lugar vem a questão de administrar perante todos os veículos de comunicação que seus alunos se comportaram como vândalos ao ver as pernocas de uma de suas alunas. Só isso já seria motivo para uma boa dose de estresse.

Como se não bastasse, a universidade ainda toma a desastrada decisão de expulsar Geisy. Com a revolta popular e do próprio MEC, voltou atrás da decisão. A crise de imagem que se instaurou tomou proporções ainda maiores.

Geisy foi tratada como vítima pela imprensa desde o primeiro momento (por mais que assuma publicamente sua parcela de culpa). A decisão da universidade deveria ter sido reprimir os agressores e até expulsar seus líderes como forma de demonstrar que violência e machismo não são características inerentes àquela instituição.

Juro que pensei que a universidade daria uma bolsa de estudos como forma de se desculpar com a aluna e incentivá-la a passar uma borracha em tudo aquilo. Ledo engano. A reitoria optou por expulsar a aluna porque ela já vinha se vestindo de maneira inadequada há algum tempo...

Ora! Mais um erro absurdo da universidade. Se aquilo já vinha acontecendo, eles deveriam ter advertido e tomado algum providência antes que o problema tomasse tais proporções. Faltou manual de conduta e de gerenciamento de crise. Resultado: uma imagem completamente arruinada pela opinião pública. Pior que isso, impossível.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Novos tempos para a imprensa

Ao longo da história dos meios de comunicação de massa, muito se falou sobre o fim dos veículos mais antigos, como foi o rádio com o surgimento da TV e o jornal impresso com a proliferação da internet. Mas, o que se pode perceber é que cada meio, bem ou mal, tem seu espaço e público fiel.

Talvez o grande segredo da continuidade esteja em suas características e em suas capacidades de adaptação. Muito tem se falado sobre o fim do impresso, já que hoje a grande maioria das pessoas tem o hábito de ler notícias na internet. Entretanto, a questão não é tão simples assim.

Um jornal francês, o Liberátion, resolveu adicionar um suplemento de 24 páginas em suas já tradicionais 72 folhas. O objetivo era cativar os leitores e conquistar mais adeptos ao veículo. Resultado: queda de 30% na circulação. O motivo é simples, os leitores se sentiram frustrados por não dar conta de ler tanto material diariamente. Uma prova evidente que maior, nem sempre é melhor.

Em contrapartida, um jornal sul-africano, o Daily Sun, criado para os cerca de 75% da população que nunca havia lido um jornal na vida, viu sua circulação bater a marca dos 500 mil exemplares dia. O segredo? Uma linguagem simples e muitas ilustrações.

Quero dizer com isso que não acredito no fim de nada, mas na mutação e na transformação de tudo. O que parece óbvio, muitas vezes não é. Está nas mãos de cada profissional de comunicação analisar as necessidades e transformações da sociedade moderna para criar as soluções em informações que são realmente demandadas por ela.