Uma das práticas mais controversas na prática de assessoria de imprensa é o follow up. Aquela lista interminável de veículos para ligar deixa o assessor se sentindo um verdadeiro operador de telemarketing. E o pior, a receptividade dos que recebem os telefonemas é igual ao até pior que a dos consumidores já acostumados com os gerundismos das centrais telefônicas.
Não dúvido que, se fosse possível, a nova lei do telemarketing (que dá direito ao consumidor de cadastrar seus números de telefone numa lista que proíbe essas ligações) seria amplamente adotada pelas redações.
Mas afinal, o follow up é bom ou ruim? Como já estive dos dois lados do balcão (na assessoria e na redação) consigo enxergar as duas faces dessa moeda e posso concluir que muitas vezes ele funciona como um remédio amargo tanto para assessores quanto repórteres e editores, porém, necessário.
O assessor precisa diferenciar suas pautas dos milhões de releases que chegam às redações todos os dias por e-mail. E nada melhor que um contato mais próximo, por telefone, para fazer isso. O jornalista pode até estar mega ocupado, mas muitas vezes, são essas ligações que o salvam com uma bela sugestão de reportagem.
Contudo, para minimizar os desconfortos entre ambos, acho que nada melhor que o bom senso. Evitar ligar nos horários de fechamento, oferecer pautas que sejam pertinentes ao perfil do veículo, manter a educação acima de qualquer circunstância e outras regrinhas básicas de etiqueta contribuem e muito para a manutenção de um relacionamento saudável e o melhor, produtivo para ambos.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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3 comentários:
"manter a educação acima de qualquer circunstância e outras regrinhas básicas de etiqueta contribuem e muito para a manutenção de um relacionamento saudável e o melhor, produtivo para ambos."
Resumiu muito bem tudo que penso sobre o assunto, parabéns pelo blog.
Vou usar alguns de seus textos no meu blog, e vou colocar a referência do seu.
Adorei seu blog!
E, como assessora de imprensa, posso dizer que o trabalho mais 'sujo' (rs, com td respeito) desse ramo é o follow...
Ô coisa chata!!
Tento construir os textos com mais informações o possível em menos linhas para não atormentar tanto qm já tem trabalho o suficiente.
Enfim, qdo se tem um cliente que vende pauta fácil, o follow é o de menos....mas, qdo o cliente n é tão conhecido, dá-lhe follow!
Arrivederci!
Caroline Grava
Fico extremamente feliz por estarem gostando do InformaBlog. Obrigada pelo carinho!
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