quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O que esperar em 2010?

Mais um ano chegando ao fim. Impossível não fazer um balanço da comunicação empresarial no Brasil ao longo dos útimos meses. Alguns progressos, como o fim da Lei de Imprensa, e outros retrocessos, como a não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Enfim, 2009 foi um ano marcante.

Gosto de analisar o passado, mas mantenho sempre meus dois pés no futuro. O que passou fica como base, mas o que realmente importa é o que virá pela frente. E o que esperar de 2010? Certamente um ano cheio de emoções e grandes oportunidades.

Execelente para os amantes do esporte e da política. Os apaixonados por essas duas áreas certamente terão muito o que fazer. Além de ser ano de Copa do Mundo, o Brasil evidentemente estará com um olho na Áfria e outro aqui, pensando e preparando a Copa de 2014 e as Olímpiadas de 2016. Um prato cheio para quem quer se especializar em marketing esportivo.

Já os que acreditam que a política pode ser algo sério e honesto, eis que será lançada a campanha presidencial. Um momento super oportuno para aprendemos a fazer lobby com seriedade e respeito à sociedade. Colocar as empresas em contato com o governo nunca foi pecado, o problema é maneira como isso vem sendo feito.

De modo geral, o mercado continuará competitivo. A cada ano chegarão novos colegas recém-formados e até os que preferiram pular a parte da formação acadêmica. As coisas não serão fáceis. Exigirão cada vez mais de nós. Estamos finalmente conquistando nosso lugar ao sol e precisamos saber exatamente o que fazer com essa posição privilegiada para simplesmente não metermos nossos pés pelas mãos. Sempre haverá espaço para os profissionais que se dedicarem. Estejamos preparados. E que venha 2010!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mensuração na prática

Ontem foi o dia da entrega do artigo final da pós. Como havia dito anteriormente, meu objetivo era pesquisar as metodologias de mensuração de resultados em assessoria de imprensa adotadas pelas dez maiores agências de comunicação do Brasil.

Li vários artigos científicos sobre o tema e saí a campo para entrevistar os responsáveis pela área nessas dez agências. Ali encontrei minha primeira barreira. Apenas cinco toparam participar da pesquisa. Uma agência alegou sigilo das informações e outra reestruturação da área. As outras três nem se quer retornaram.

Fiz aplicação de um questionário com perguntas de escala, múltipla escolha e abertas. Os resultados foram muito parecidos em todas as agências participantes. O fato é que está lançada uma verdadeira corrida pela mensuração da comunicação.

Muitas empresas estão partindo para o exterior, a fim de estudar as metodologias adotas lá para importá-las, adaptando-as para a realidade brasileira. Também fica claro que a necessidade de mensuração é cada vez maior, tanto por uma demanda do cliente quanto da própria agência.

Entretanto, a obtenção de metodologias eficazes ainda é a maior dificuldade. O alto custo também inviabiliza a prática em muitos casos. Há também um conflito ético quanto à questão das próprias assessorias de imprensa realizarem a mensuração. Afinal, as metodologias avaliam o trabalho do assessor.

Enfim, o trabalho ficou bem interessante e complexo. Quem tiver interesse no documento, deixe um recado aqui com e-mail, que envio para vocês.